Peneda El Sonido de la Roca

       

Meadinha Peneda

Tabelas de Graduação e Conversão

"...diferentes formas de graduar constituem um dos temas de debate inesgotável entre o colectivo dos escaladores...".

        Convém recordar a diferença entre grau e dificuldade. O grau representa a indicação do nível necessário para realizar uma via em condições normais. A dificuldade , está relacionada com o grau, onde pondera estreitamente o estado do meio natural: condições metereológicas, estado da rocha, gelo, neve,...; por exemplo: não é o mesmo tentar escalar uma via em rocha de grau “7a” em condições secas e a uma temperatura de 20ºC, ou essa mesma via com humidade elevada a uma temperatura de 4ºC...e se estivesse a chover a dificuldade segue aumentando e continuaria subindo à medida que as condições metereológicas sejam mais adversas. O estado físico, psicológico dos escaladores e alpinistas é variavél e por conseguinte também está estreitamente ligado com a dificuldade. Outro exemplo significativo que encontrámos na montanha, onde as condições metereológicas flutuam com grandes oscilações e rapidez, como consequência a dificuldade dos itinerários sofrerá grandes alterações.
        As diferentes formas de graduar constituem um dos temas de debate inesgotável entre o colectivo dos escaladores e montanheiros a nível mundial. Nas últimas décadas propuseram-se numerosas escalas, com êxito variável: algumas foram aceites e logo perderam a sua continuidade, outras ainda seguem buscando seguidores e outras hoje estão bem consolidadas; são estas que faremos uso para poder expressar com a maior veracidade possível o grau das vias.
        Referente à dificuldade, deixando de lado os agentes metereológicos, crê-se necessário poder clarificar com o maior detalhe possível as várias situações que o escalador possa viver, para tal os croquis terão que ter informação detalhada onde entre outros dados, aparecerão as distâncias entre os seguros, nos darão uma ideia de dois factores ao quais habitualmente não se faz referência e que são de grande interesse para reforçar a segurança de cada um: o factor de exposição e o factor psicológico são de realmente difíceis de medir dada a diversidade de apetências entre o colectivo de escaladores, e como tal a interpretação deve passar-se a um plano pessoal onde cada um poderá valorizar o seu estado para enfrentar as vias.

- Grau: mencionados nos croquis das vias.

- Factor de exposição: dá-se referências para que o escalador as interprete num plano pessoal, que pode estar ligado ou não ao factor psicológico.

- Factor psicológico: dá-se referências para que o escalador as interprete num plano pessoal, que pode ou não estar ligado ao factor de exposição.


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Tabela de Conversão de Graus

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Graus de Técnica Artificial

Grau Descrição
A0 Uso de pitões já colocados, e uso de cintas no auxílio de algumas passagens, sem recurso a estribo.
A1 Artificial fácil.  A colocação do material é fácil e sólida. Em caso de queda o seguro anterior deverá parar o escalador sem nenhum problema.  O largo pode levar uma ou duas horas a finalizar.
A2 Artificial moderado. O material colocado pode ser sólido, mas a sua colocação pode ser delicada e difícil. Normalmente há um seguro que apenas suporta o peso do nosso corpo, e não uma queda. O largo pode demorar entre uma e três horas a finalizar.
A3 Artificial duro. É necessária a verificação metódica dos seguros, mediante a sua utilização. Normalmente trata-se de um largo com vários seguros débeis, cinco ou seis aproximadamente, e os quais somente aguentam o peso do nosso corpo e não uma queda. No entanto no largo encontram-se bons seguros, que aguentam um possível queda. Queda potencial de cerca de 20m mas sem perigo. O largo pode levar entre duas a três horas a finalizar.
A4 Artificial sério. Muitos seguros seguidos que somente aguentam o peso do nosso corpo (de 6 a 8). Queda possível de 20-30m com perigo potencial de chocar contra patamares salientes. O largo pode levar mais de três horas a finalizar.
A5 Artificial extremo. Mais de dez seguros seguidos que somente aguentam o peso do corpo e não uma queda. Pode praticamente cair-se toda a extensão do largo. É preciso comprovar com muita precisão todos os seguros. O largo pode levar mais de quatro horas a finalizar.
A6 Artificial extremo. Igual ao A5, mas com a possibilidade de que a reunião não suporte uma queda. O risco de queda mortal é real.
Equipamento Descrição
Axe Artificial equipado. O largo está equipado com pitões, spits, plaquetes ou material abandonado (plomos, entaladores, etc.).
Axb Artificial equipado. O largo está equipado com buris, rivets e chinchetas.
Axc Artificial equipado. O largo está equipado com copperheads.
Axg Artificial equipado. O largo está equipado para ganchos.
C Artificial limpo. O largo equipa-se com material que não dane a rocha (sem pitões, etc.). Substitui-se o A por um C.

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